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PERDIGÃO, Lautheney. DEPOIMENTO para a história: IB Gatto. O Jornal, Maceió, Espaço, 8 jan. 2012
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Um pequeno bilhete sobre futebol
PERDIGÃO, Lautheney. DEPOIMENTO para a história: IB Gatto. O Jornal, Maceió, Espaço, 8 jan. 2012
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Um pequeno bilhete sobre futebol
Novamente
Contexto azulou; Lautheney não perdoa. A proporção do que ele produz é de cinco
para o CSA e um para o CRB. Não tenho
mais o que fazer. Capitulo. Viva o CSA. Na década de
vinte, contava o meu bom tio Cícero de Almeida, que moleque de seus dez anos de
idade, pegou um pedaço de arame, conseguiu fazer um garrancho com o nome do
CSA, esquentou e queimou o peito, marcando-se de azulino. Coitado do meu tio: falta de juízo e de
gosto. Naquele tempo, a molecoreba dizia na praça 1º de Maio, segundo a minha
mãe (era CRB) contava rindo:
CSA tava doente,
CRB foi
visitá.
CSA pediu
dinheiro
P’ra comprá
de ceará.
Minha vingança é pequena, Lautheney.
Para contrabalançar o seu azulinismo, Contexto vai estampar a gloriosa
partitura do hino do CRB, música de Tavares de Figueiredo e letra do Professor
Jayme de Altavilla. A cópia me foi dada por seu filho, do mesmo nome, e
Presidente do Instituto Histórico. Professor Jayme, esta é a segunda vez que o senhor me ajuda a
defender nosso timão.
Sávio de
Almeida
DEPOIMENTO
para a história: IB Gatto
Lautheney Perdigão
Em seu depoimento para o Museu dos Esportes, Dr. Ib Gatto mostrou uma
memória realmente fantástica. Contou histórias. Narrou fatos. Comentou sobre
dirigentes, jogadores e árbitros. Foram duas horas de palestra agradável,
alegre, descontraída e bem humorada. O Museu dos Esportes é um repositório vivo
da história da terra, dos homens, da gente, dos fatos, dos problemas e dos
acontecimentos esportivos. Dr. Ib Gatto
começou contando que quando era Secretário de Planejamento no Governo de
Lamenha Filho, projetou e fez a estrutura para o Museu da Imagem e do Som de
Alagoas. Infelizmente, fatores extras
impediram que tudo aquilo que foi planejado não fosse materializado. E ficou
feliz com tudo que viu no Museu dos Esportes Edvaldo Alves Santa Rosa.
Um
pouco sobre a história do futebol alagoano
Voltando no tempo, ele fala sobre
os bons momentos do amadorismo em Alagoas. Eram rapazes modestos que sabiam defender com
amor, a camisa do clube. Os mais
estabilizados, ajudavam aos mais
carentes. O problema era arranjar emprego para eles. Quando havia uma excursão,
as delegações tinham um sentido social. Eram recebidas pelos governadores e
autoridades. Chegava a haver uma exigência de traje muito alinhado e elegante. Como
as comunicações eram difíceis, as delegações eram um acontecimento. Havia
preparação de dias e até meses. O cargo de dirigente era disputado muitas vezes
e destinado a desportistas de responsabilidade.
Em 1947, o Centro Sportivo
Alagoano realizou uma temporada vitoriosa em Fortaleza. O clube
alagoano jogou três vezes. Venceu duas e empatou uma. A viagem foi feita em um
avião anfíbio que saiu da Lagoa Mundaú, na
Levada. Em Fortaleza, o avião desceu no
Aeroporto do Cocorote. No Ceará, havia
uma tradição de que nenhum clube visitante saia invicto dos gramados cearenses.
E para não deixar que isso acontecesse valia tudo. O CSA derrotou o Fortaleza
no primeiro jogo por 2x1, com um gol de
Oscarzinho e outro de Ariston. A torcida não acreditava no que via e a imprensa
cearense colocava em manchetes de jornais que tinha sido “zebra”. Na segunda
partida, contra o Ferroviário, houve um empate de 1x1, com Chimbé marcando o gol alagoano. A
despedida foi contra o Ceará Sporting. Além de campeão, o clube tinha o maior
ídolo do futebol cearense chamado Charutinho. A torcida e a imprensa comentavam
que o craque iria acabar com o cartaz do CSA. No jogo, quem mostrou que era
craque de verdade foi o nosso zagueiro Miguel Rosas. Ele deu um nó em
Charutinho que terminou sendo substituído e os alagoanos venceram por 1x0, gol
de Ariston.
No campo de jogo terminou tudo bem.
Acontece que Dr. Ib passou por maus momentos depois que a partida terminou. No
Estádio se encontravam o Governador, o comandante regional e um grande amigo do
Dr. Ib, o comandante do Batalhão do Exercito, Coronel Heitor Carneiro da Cunha
que estava acompanhado do Major Fontana. Como as coisas começaram a esquentar Dr.
Ib procurou o Coronel para pedir ajuda.
Logo que terminou o jogo, toda delegação
alagoana se dirigiu rapidamente para as arquibancadas afirmando que ia
homenagear o Governador. A verdade é que Dr. Ib levou seus comandados para
junto do Coronel Heitor. Chegou a haver uma tentativa de agressão a algumas
pessoas ligadas a delegação alagoana, mas o Coronel Heitor botou ordem na casa
e aos gritos fez com que o policiamento desse cobertura aos azulinos. Um fato interessante aconteceu
quando ainda quando a delegação do CA estava em Fortaleza.
Serviu para mostrar como era o futebol
amador da sua época. Como os azulinos não perderam os dois primeiros jogos Dr.
Ib ficou preocupado com os comentários da imprensa e da torcida que não queriam
deixar o CSA voltar a sua terra invicto. Por isso, não queria que seus atletas
saíssem para passear. Quando chamou o treinador, Antonio Bráulio já havia
tomado as providências e levou o Dr. até os quarto dos jogadores. Bráulio havia
recolhido todos os paletós dos atletas. E naquela época, eles não saiam do
Hotel sem paletó.
CSAXCRB
Um assunto muito comentado foi a rivalidade entre CSA e CRB. Para Dr. Ib,
o alagoano sempre gostou do futebol e os jogos entre azulinos e alvirubros
chegava a ter uma certa hostilidade. O povo se dividia. Garota que torcia pelo
CSA não namorava o rapaz que gostava do CRB e vice versa. Houve a época, nos
anos vinte, que os clubes fizeram grandes contratações. O CRB contratou grandes
atletas que atuavam pela seleção baiana. Pirina e Popó eram as grandes figuras.
Popó chegou a tomar banho de champagne
francês na sede do CRB que ficava na Rua do Comercio, no andar superior onde
estava instalada as Lojas Singer. O CSA contratou menos. Trouxe Geraldo e
Osvaldo. Tudo para uma disputa de melhor de três e a partida final quase não
foi realizada por falta de acordo para o arbitro. E Dr. Ib, mostrando como era o futebol naquela época, afirmou que tudo ficou resolvido quando indicaram
um nome: Álvaro Peixoto. Ele era presidente do Centro Sportivo Alagoano. Isso
aconteceu em 1923.
Dr. Ib era ainda muito garoto quando assistiu suas primeiras partidas de
futebol em Maceió. Ele
acompanhou jogos na Praça Centenário que era chamada de campo do Jacutinga. No
Prado, onde hoje é a Pecuária e fica na Avenida Siqueira Campos. Lá havia um
Hipódromo. Na parte central do Hipódromo havia um campo de futebol onde foram
realizadas partidas memoráveis. E Dr. Ib não poderia esquecer o campo do
Mutange que surgiu no inicio dos anos vinte. O terreno era de Aristeu Teixeira
Bastos, filho do Comendador Teixeira Bastos, um português rico, dono das
fabricas de Fernão Velho, Rio Largo e Cachoeira. Aristeu era engenheiro e foi
ele quem construiu as primeiras arquibancadas de madeira do Mutange. Aos
sábados, domingos e feriados, dirigentes, jogadores e torcedores iam ao local
para transformar aquele terreno em um campo de futebol. Quando o presidente do
CSA era Paulo Pedrosa, o terreno foi comprado por 18 contos de reis. Dr. Ib
concluiu lembrando que as arquibancadas de cimento armado e a primeira
iluminação no Mutange foi um trabalho do presidente Benicio Monte em 1950.O
Colégio Diocesano.
Na época de estudante, Dr. Ib viu no Colégio Diocesano, hoje Marista, um
verdadeiro celeiro de craques. Grande parte dos atletas do CSA e do CRB
estudava naquele Colégio. Zequito Porto, Edgar Duarte, Machadinho, Tininho,
Waldemar Ribeiro Lins e tantos outros. Aliás, sobre o Waldemar Ribeiro Dr. Ib
fez boas referências. Era um grande ponta, esquerda que jogava no Vera Cruz.
Esse Vera Cruz era um clube formado por estudantes. Eles compravam todo seu
material e o presidente era o professor Lavenere Machado. Pedrinho que foi um
dos maiores jogadores do futebol alagoano também jogava no Vera Cruz e era
aluno do Liceu Alagoano.
Outros
campeões
As lembranças chegam aos anos quarenta quando entre 1945 a 1948 nem CSA nem CRB
foram campeões alagoanos. Santa Cruz, duas vezes, Alexandria e Barroso foram os
clubes que ficaram com os títulos. Para Dr. Ib o mais famoso era o time do
Santa Cruz que possuía bons jogadores e era formado por rapazes convocados para
servir no 20º BC. Por ser formado por militares, o Santa Cruz era duro, difícil
e, às vezes, violento. O grande dirigente do clube era chamado Germiniano. Um
sargento preto, nascido na Bahia, mas um negro de alma branca. Apesar disso,
não gostava de perder.
Por isso, xingava, brigava e ameaçava a
arbitragem nas partidas do seu clube. Certo dia veio para Maceió assumir o
comando do 20º BC o coronel Inácio de Freitas Rolim, oficial de elite,
ex-comandante da Escola de Educação Física e presidente da delegação brasileira
que foi as Olimpíadas de Los Angeles. Desportista dos bons, logo que assumiu
sentiu o primeiro problema com o Santa Cruz. Leu nos jornais que o juiz tinha
sido agredido por jogadores do seu time. O Coronel mandou formar o Batalhão e
declarou que o Santa Cruz tinha que ser o orgulho do 20º BC. Se alguém
cometesse uma indisciplina seria severamente punido.
No jogo seguinte as coisas não andaram bem para o Santa Cruz e o
sargento Germiniano agrediu o arbitro Agustim Farrapeira. O fato foi colocado
na sumula e remetida para Carlos Gomes de Barros que era Presidente da
Federação Alagoana de Desportos. Se fosse punido pela Federação, certamente
seria punido no Batalhão. Com receio de perder a promoção e certas vantagens, o
sargento tentou uma ultima cartada. Procurou Dr. Ib Gatto, seu amigo, para
resolver o problema. Procuram o presidente da Federação e não deu certo. Então
surgiu a idéia. Ir à casa do juiz e pedir desculpas. E assim fizeram. Depois de
uma conversa com Dr. Ib Agustim Farrapeira aceitou as desculpas do Germiniano e
retirou a queixa contra o sargento.
A
guerra e o futebol
Os que viveram os tempos da Segunda
Grande Guerra estão lembrados de que chegou a Maceió o segundo Quarto Rã um
contingente do Exercito que se aquartelou no fim da Avenida Duque de Caxias.
Foi lá que Dr. Ib descobriu um jogador de basquete chamado Basso. Tinha dois
metros de altura e foi transformado em goleiro do CSA. Havia também uma ala,
Montori e Mori, que criou fama com a camisa do azulino. Entretanto o caso mais
interessante aconteceu com o cabo Beloni, o chamado cabo Turco. Era uma figura de
chamar atenção. Cabeleira bonita e um bigodão era o xodó das meninas. Ele
jogava de ponta direita e Dr. Ib o levou para o CSA. Um dia, no acampamento, o
cabo Turno bebeu a água do comandante. Resultado, foi para o xadrez. No domingo
seguinte o CSA jogava e precisava do seu concurso. Dr. Ib foi ao Quarto Rã no
dia do jogo. O oficial do dia era Barnabé Oiticica e grande amigo do médico do
CSA. Foi tentada a liberdade do jogador. Depois de muito papo o oficial
procurou resolveu o problema da seguinte maneira: Dr. Ib seria o responsável
pelo cabo Turco. Levaria o jogador para defender o CSA e depois da partida
retornaria com ele para o xadrez. E tudo aconteceu como foi combinado.
Negro
e futebol: racismo no CRB
Outro tema comentado por Dr. Ib foi o negro no futebol. Ele afirmou que
no CRB não gostava de negro. Era um time da elite. Tinha uma ala esquerda que
encantava a todos: Sidney e Swane, contador e gerente do Londonbank. Paulo
Vasconcelos, filho de Luis Vasconcelos, industrial. Mario Gomes de Barros,
filho do Coronel Laurentino Gomes de Barros. Mario que chegou a ser deputado
federal.
Naquela época, não havia negros no CRB. Somente
anos depois é que apareceu o primeiro negro no clube da Pajuçara. Seu nome era
Zé Preto, um meia esquerda que jogava um grande futebol. O CSA era um clube
mais aberto ao povão. Tinha Antonio Bráulio, um negro que jogava em várias
posições. Depois, um navio trouxe um preto chamado João Manoel, o Mimí. Um
centro médio maravilhoso. Gostava do CSA e nunca mais saiu de Maceió. Foram os
primeiros negros no clube do Mutange.
Arbitragens
Com relação à arbitragem Dr. Ib afirmou que os problemas vêm desde o
inicio do futebol. Na sua época, os juízes superavam a parte técnica pela força
moral e prestigio social. E deu um exemplo disso. Na década de vinte a decisão de
um clássico CSA x CRB foi apitado pelo presidente azulino. Álvaro Peixoto foi o
arbitro sem nunca ter apitado um jogo de futebol. O CRB aceitou sua indicação
por sua respeitabilidade na sociedade alagoana. O então capitão Mario Lima era
um bom arbitro. Tecnicamente não era muito bom, mas se fazia respeitar.
Waldomiro Brêda foi o grande juiz da época do Dr. Ib. Era Inteligente,
imparcial e respeitado. Mesmo sendo dono do Barroso, clube que disputava os
campeonatos alagoanos, Brêda não tinha time com o apita na boca.
Um
parque de diversão
A geração de hoje não sabe que o Mutange já foi um Parque de Diversão.
Havia até uma linha férrea que levava as yoles para a beira da Lagoa. Foram
bons tempos para o remo do CSA. Houve um concurso da firma O. C. Vilela, que
vendia os cigarros Veado. Quem ganhasse o concurso receberia uma yole. Como o Mutange
ficava muito longe da praia, Tininho tentou e conseguiu que o CSA transferisse
a garagem de barcos para a Pajuçara. Foi alugada uma sede defronte a Associação
Comercial. Com o passar dos anos a coisa começou a cair e terminou acabando
tudo. O grande problema era a falta de competição.
A construção do Trapichão
Dr. Ib
Gatto participou das primeiras reuniões que culminaram com a construção do
Estádio Trapichão. Como Secretário do Planejamento foi chamado pelo Governador
Luiz Cavalcante para uma viagem ao Rio de Janeiro. O Major Luiz iria se
encontrar com o Senador Teotônio Vilela para tentar um Ministério para Alagoas.
No seu segundo dia na Cidade maravilhosa ele recebeu um telefonema no
apartamento do Hotel onde estava hospedado. Era o arquiteto João Kair que
queria falar com o Governador. O Major pediu para ele subir. Gordo e mal
vestido, João Kair mostrou um belo projeto de um Estádio feito para um grande clube
que havia desistido da sua construção.
Observando o projeto o Governador se entusiasmou. Ele
que comparecia aos jogos do CSA no Mutange ou na Pajuçara, campos pequenos e
sem conforto, poderia oferecer ao torcedor alagoano um Estádio de verdade,
grande, moderno e confortável. Entretanto, havia um problema. O alto custo da
sua construção. João Kair mostrou que o Major poderia vender cadeiras cativas e
isso ajudaria na construção do Estádio.
Como era um grande financista e com a concordância do
Dr. Ib Gatto, o Governador resolveu aceitar o desafio. Esqueceu o encontro com
o Senador Teotônio, retornou a Maceió, convocou Napoleão Barbosa e lhe deu a
missão da construção do novo Estádio Estadual. No governo seguinte, com Lamenha
Filho, Dr. Ib continuou como Secretario do Planejamento e acompanhou de perto
toda construção do Trapichão.
Os tempos do fim
O tempo passou. As coisas mudaram. Os hábitos se
modificaram mas Dr. Ib continuava firme como uma rocha. Com uma memória
privilegiada, fez retornar ao hoje muitas lembranças de ontem. Quando o
profissionalismo chegou ao futebol alagoano, ele preferiu se afastar, abandonar
tudo. Não tinha nenhum entusiasmo pelo futebol daquele ano em que prestou este
depoimento ao Museu dos Esportes. Limitava-se a ler as páginas esportivas dos
jornais.
A Academia Alagoana de Letras foi a
ultima entidade a que ele emprestou os seus conhecimentos de estadista, tal era
o grau de realizações que ele se propunha a concretizar. Mesmo aos 84 anos de
idade, Dr. Ib continuava incansável na defesa de seus objetivos. Mesmo já com
problemas físicos procurava junto as Secretarias do Estado recursos financeiros
para a Academia. Com a saúde debilitada e dando sinais de cansaço sua locomoção
estava cada vez mais difícil. Em outubro de 2007 deixou a Academia Alagoana de
Letras e se recolheu ao seu apartamento. Devido ao consumo de medicamentos para
a coluna começou a ter problemas renais o que ocasionou perda de memória. E em
dezembro do mesmo ano de 2007, devido a uma pneumonia, Dr. Ib Gatto Falcão saiu
de cena nos deixando muitas saudades e uma dor sem remédio.
Box Box Box
Hymno-Marcha
Do
Club de Regatas Brasil
I (BIS)
Ao remo! Pois nosso norte
De glórias traçado está!
Façamos o peito forte
Que a pátria forte será.
ESTRIBILHO (BIS)
Argonautas da esperança,
Vamos bem longe emballar
Nosso sonho de bonança.
Ao mar! Ao mar!
II (BIS)
Amamos a naturteza,
O mar verde e o céo de anil.
Avante! Pela grandeza
Do nosso caro Brasil.
ESTRIBILHO
III (BIS)
Nos momentos mais extremos
A pátria em nós terá fé
E o futuro esperaremos
Alegres, firmes, de pé.
ESTRIBILHO
IV (BIS)
E nossas veias ardentes,
De marujo o sangue corre,
Mocidade, para frente,
Que a mocidade não morre!
ESTRIBILHO
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