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RAMOS, Benedito. Museu do Comércio de Alagoas – A realização de um sonho. Tribuna Independente. Maceió, 18 set. 2011 . Contexto.
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8820169997764778745#editor/target=post;postID=4036388933515586806
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Um pequeno bilhete sobre uma Associação
Sávio de Almeida
A Associação Comercial de Maceió mantém dois museus e
Contexto vai visitá-los, a partir de um texto de Benedito Ramos, Coordenador de
Ação Cultural e Social da entidade.
Contexto parabeniza a instituição pela iniciativa; muitas outras
entidades poderiam estar no mesmo caminho, ajudando a valorizar o que nos
pertence como herança e como atualidade. Contexto publica em anexo, parte de um relatório com menções à
economia de Alagoas para o ano de 1868.
É de notar a preocupação da entidade com a guerra do Paraguai e com o
desempenho do algodão e do açúcar, mercadorias que eram fundamentos essenciais
da geração da renda e produto da economia provincial, distintas em seus
processos de acumulação, mas interligadas em um mesmo e único processo econômico e político em
andamento na formação histórica.
A Presidência da
Associação Comercial entrou em parceria com Contexto e solicitou a publicação
de material sobre os museus e sobre a
documentação que a entidade pode
disponibilizar para a pesquisa, o que está sendo redigido, também, pelo
Benedito Ramos. É intuito de Geminiano Jurema publicar esta documentação no
primeiro semestre do próximo ano. Aproveitaremos a oportunidade para adiantarmos textos
sobre a formação histórica de Alagoas, utilizados como notas de aula no
Mestrado sobre Dinâmica do Espaço Habitado (UFAL) e um deles trata da
Associação Comercial.
MUSEU DO
COMÉRCIO DE ALAGOAS – A
REALIZAÇÃO DE UM SONHO
Benedito Ramos
INTRODUÇÃO
Quem vê o Palácio do Comércio não pode imaginar que alguma
outra entidade tenha tanta participação na história de Alagoas como a
Associação Comercial de Maceió que ali reside desde 1928, quando o prédio foi
inaugurado, após cinco anos de construção. A existência da Associação remonta a 22 de julho de 1866,
quando alguns comerciantes se reuniram, sob a liderança de José Joaquim de
Oliveira, no salão da Antiga Sociedade Dramática Particular Maceioense, para
planejarem a fundação de uma associação. Três meses depois, em 7 de setembro de
1866 estavam realizando a primeira assembleia, com 100 participantes, sendo que
pelo menos 46 eram do ramo algodoeiro.
Restaurado em 1999, o prédio foi aberto ao público
em 2000 com a promessa de uma participação também nos destinos culturais de
Alagoas. De lá para cá, dois museus foram criados: o de Tecnologia do Século 20
e o Museu do Comércio de Alagoas. Este último estava prometido havia 81 anos, um
sonho do presidente Homero Galvão, a quem coube inaugurar o Palácio do Comércio
na memorável noite de 16 de junho de 1928.
A promessa de criação do museu do comércio ficou
adormecida até 2000 quando a Associação contratou um Coordenador de Ação
Cultural e Social, para criar e administrar o espaço que se destinaria ao
público visitante. Havia um compromisso neste sentido, com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID, após a restauração. A biblioteca
surgiu primeiro, quando foi renovada com duas doações importantes de acervo: do
escritor, advogado, membro da Academia Alagoana de Letras e Instituto
Histórico, Paulo de Castro Silveira e do Industrial Maurício Gondim. A formação
desta biblioteca com mais de 4 mil volumes e, cerca de 30 mil títulos,
sobretudo de autores alagoanos, tem sido acrescida de outras doações
importantes, como a do advogado Floriano Ivo Junior e agora, recentemente, do
Engenheiro Químico, Luiz de Medeiros Novaes, cuja contribuição ao setor
sucroalcooleiro veio preencher uma lacuna na demanda das pesquisas sobre esse
tema. A biblioteca de Novaes, após inventariada faz parte, separadamente, das
estantes do Museu de Tecnologia do Século 20, juntamente com outras contribuições
nesta área.
A vocação do Palácio do Comércio como local de
exposições surgiu logo no princípio de 2000 quando abrigou o acervo do Museu
Théo Brandão, enquanto o prédio daquele Museu estava sendo restaurado. Outras
exposições, inclusive a do acervo da pinacoteca da Caixa Econômica e do Museu
Histórico Nacional estiveram no seu salão principal. Mas paralelamente começou
a ser feita uma verdadeira campanha no sentido de buscar entre os comerciantes
e população um acervo destinado a criação do Museu do Comércio. Não demorou
muito e havia uma sala cheia de máquinas e equipamentos, computadores antigos,
telefones, rádios e tudo o que podia compor uma bela exposição de tecnologia, mas
nada que pudesse inspirar um circuito museológico destinado ao comércio. E foi
o que aconteceu. Alguns meses depois estava sendo inaugurada a exposição
temporária “Tecnologia do Século 20”, que recebeu a participação da coleção de
máquinas fotográficas antigas, do acervo particular do fotógrafo e jornalista José
Ronaldo. A mostra terminou e foi criado o Museu do mesmo nome, até por conta da
importância que teve o século 20 no desenvolvimento tecnológico que inspirou o
terceiro milênio.
Mesmo sem museu o comércio era representado por uma
sala contígua à Biblioteca, onde ficavam os móveis administrativos da antiga
Associação Comercial de Maceió, com as escrivaninhas altas os livros de
estatísticas, mesas de trabalho, estantes e alguns outros retirados do uso
ainda hodierno. Era um escritório-museu que bem representava as atividades do
início do século na entidade.
Outra contribuição importante veio da exposição
realizada em 2005 com tema: Jaraguá – História e Urbanidade. Foi nesta ocasião
que muitas imagens importantes foram ampliadas e plotadas. Algumas ainda hoje
fazem parte do Museu do Comércio de Alagoas, como a foto da inauguração do
prédio e a reunião que decidiu a sua construção.
A
FORMAÇÃO DO MUSEU DO COMÉRCIO
Para
cumprir o desejo do presidente Homero Galvão, o Museu do Comércio ainda deveria
ser criado. No entanto, o tema parecia muito amplo para o desenvolvimento de um
circuito num dos pavilhões laterais, composto por quatro salas. Não havia
porque abordar o comércio primitivo ou a história dos fenícios. O mundo
ocidental, sobretudo as Américas tinham iniciado sua relação com a Europa por
conta do comércio. Foi a busca do caminho marítimo para as índias que motivaram
as viagens de Vasco da Gama em 1498 e de Pedro Alvares Cabral em 1500. Enfim a busca
das especiarias para atender ao mercado europeu seria o mote perfeito para
iniciar o circuito da Sala Novo Mundo. Nela o visitante percebe não só
a situação política de Portugal, através de suas bandeiras como a trajetória
administrativa da colonização, numa cronologia marcada pelas datas dos
acontecimentos mais importantes. Dois mapas ampliados da Capitania de
Pernambuco mostram Alagoas, já representada pelo seu principal rio – O São
Francisco e suas duas lagoas Mundaú e Manguaba. A Capital Santa Maria Magdalena
das Alagoas do Sul, juntamente com Porto Calvo e Penedo aparecem nas
reproduções das gravuras, assim como na cartografia, de autoria de Franz Post,
que acompanhou Maurício de Nassau durante a invasão holandesa.
Continuando o circuito chega-se à Sala Comércio e Desenvolvimento a
partir da ação pirata no contrabando do pau-brasil, seguindo pelo tráfico de
africanos até a transferência da Família Real Portuguesa e criação do Reino
Unido do Brasil a Portugal e Algarves. É com a presença de Dom João VI que o
comércio brasileiro começa a ser sistematizado. Até então todas as exportações
eram feitas diretamente a Corte Portuguesa e com a abertura dos Portos o Brasil
é livre para negociar com outros mercados. É nesta ocasião que são criadas as
Juntas de Comércio. Uma coleção de decretos, leis, alvarás, cartas régias e
editais faz parte de um acervo disponível ao pesquisador, no próprio museu.
A independência do Brasil é marcada pela nova
bandeira da nação brasileira e o início do primeiro e segundo império. Uma rica
iconografia mostra a família real e o Imperador em tamanho natural. Mais
adiante as inovações tecnológicas que transformam o antigo engenho em usina,
onde a primeira delas, a Usina Brasileiro é mostrada juntamente com seu
fundador o Barão de Vandesmet, juntamente com sua família.
De forma muito tímida a indústria têxtil aparece
através da imagem da Fábrica União Mercantil, fundada por José Antônio de
Mendonça, o Barão de Jaraguá. No entanto, em pesquisa recente, observamos que a
participação do algodão na economia de Alagoas tem uma importância vital, a
ponto de motivar a própria criação da Associação Comercial de Maceió, razão pela qual, brevemente estaremos
corrigindo este favoritismo ao setor açucareiro.
Ainda nesta sala, considerando a cronologia do
circuito, aparece a fundação da Associação Comercial de Maceió, cuja ata da
primeira assembleia abre a sala seguinte, em letras graúdas, junto ao retrato
de seu fundador José Joaquim de Oliveira. Uma pequena vitrine protege a memória
da entidade em pequenos objetos, documentação, cartas, pena, mata-borrão e
primeiras edições do estatuto da entidade.
A sala seguinte é da Associação Comercial de Maceió, reservada a guardar os móveis de
expediente, com suas escrivaninhas, birô, cadeiras e livros de estatística da
entidade. Ao entorno uma mostra iconográfica dos acontecimentos que marcaram a
vida da Associação, como as fotografias ampliadas, da inauguração do Palácio do
Comércio, a reunião de 17 de maio de 1921, que iria defender a construção do edifício,
assim como o banquete oferecido a Getúlio. Tem-se, também, a fotografia de Mons. Capitolino de Carvalho,
senador da província e que no exercício
do governo estadual, sancionou Lei que
permitiu a retenção de 100 réis por volume exportado, para fins da construção da sede da Associação.
E esteve presente na festa de inauguração do Palácio, onde ocupou lugar de
honra, à cabeceira da mesa, junto com Álvaro Paes e Costa Rego, dois outros
governadores de Alagoas. Também em imagem original, está o presidente Antônio
de Melo Machado que se tornaria deputado da Constituinte no Governo Getúlio
Vargas.
Uma coleção de moedas mostra ao visitante as
mudanças do padrão monetário de réis para cruzeiro. E ainda uma curiosidade: as
moedas utilizadas dentro dos limites dos engenhos ou usinas de açúcar, para
compra nos chamados “barracões”.
Dois outros retratos marcam o espaço: o primeiro do
fundador, num desenho a pastel, realizado pelo artista Rosivaldo Reis e outro
do segundo presidente, o comendador Manoel de Vasconcelos, sócio do Barão de
Jaraguá, na Fábrica União Mercantil, pintado em Paris no Atelier de Vienot e Morriset,
juntamente com dois outros retratos em tamanho natural, do Imperador Pedro II e
do Visconde de Sinimbu, os dois últimos colocados na Galeria dos Presidentes no
terceiro piso.
É nesta sala, onde ficam guardados os 11 livros de
ata da Associação Comercial de Maceió, a partir de 1866. Hoje estes livros
estão sendo transcritos, digitados e colocados a disposição do pesquisador,
graças a uma parceria entre a Braskem, Associação e Universidade Federal de
Alagoas, com a participação de duas estagiárias do curso de história, com
conhecimento de paleografia. Esta ação tem permitido a Coordenadoria de Ação
Cultural reescrever a história da entidade e conhecer documentos importantes
como a coleção de telegramas para Liverpool, principal praça importadora do
algodão alagoano, desde 1874, após a implantação do telegrafo na cidade. Outros
documentos importantes são os livros de registro das exportações e importações
realizadas, este último com revelações inéditas sobre a vida social, através
dos produtos que chegavam aos empórios da capital.
A última sala, denominada Jaraguá, representa na sua
iconografia a evolução da sociedade e da urbe, profissões ou trabalho junto aos
principais trapiches ou ao comércio local. Um quadro plotado em larga escala
faz uma cronologia do bairro a partir de 1611. É uma sala destinada a atender
pesquisadores. Para isso existe uma mesa monumental cercada por cadeiras
antigas, sempre personalizadas com o símbolo da entidade. Uma coleção de Leis e
Decretos do Governo Republicano está exposta sobre uma grande escrivaninha,
também a disposição do pesquisador.
BIBLIOTECA,
PESQUISA E PUBLICAÇÕES
Colocar
a Associação Comercial de Maceió em sintonia com a Universidade Federal de
Alagoas, faculdades e escolas, promovendo e incentivando a pesquisa sobre
economia regional, tem sido uma tarefa gratificante. A maioria dos professores e
pesquisadores desconhecia o acervo, bibliográfico, documental e iconográfico da
entidade. Depois a ausência de formalidades no atendimento, a facilitação do
acesso às obras, mesmo as consideradas raras. Para os documentos antigos sempre
é oferecido luva de tecido e local apropriado para consulta, assim como a
possibilidade do pesquisador agendar sua bibliografia antecipadamente. Enfim o
fornecimento de imagens digitalizadas, textos e livros digitais de bibliotecas
importantes como: Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca Nacional, USP,
Instituto Camões e outras. Tudo pode ser cedido gratuitamente através de
arquivo digital.
No início de 2011 foi lançado o primeiro número do
encarte O PALÁCIO, com oito páginas em papel jornal, formato A4, com aparência
dos antigos jornais tipográfico da década de 1950. Já na sexta edição, hoje
inscrito no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, o
encarte tem como linha editorial a publicação de artigos de cunho científico,
notadamente na pesquisa histórica, preferencialmente de alunos e professores,
privilegiando os temas regionais e o Bairro de Jaraguá. Esta publicação tem o
apoio de diversas empresas que garantem com seus anúncios a tiragem mensal de
1500 exemplares, durante o ano inteiro.
Alguns trabalhos de pesquisa realizados por alunos
da UFAL, no Palácio do Comércio estão publicados, assim como diversas
contribuições de intelectuais alagoanos. Com uma distribuição garantida, a
partir da remessa dos boletos de pagamentos dos associados, também aos
anunciantes que recebem uma cota mensal de 10 exemplares, havendo ainda
circulação entre alguns equipamentos culturais como: Casa do Patrimônio (IPHAN),
Arquivo Público, Museu Théo Brandão, Fundação Municipal de Ação Cultural,
Secretaria Municipal de Turismo, Academia Alagoana de Letras, Instituto
Histórico e Geográfico de Alagoas, UFAL e outras entidades. O encarte também
pode ser encontrado na recepção do Palácio do Comércio, na Rua Sá e
Albuquerque, 467 em Jaraguá.
A instituição também admite voluntários, nas áreas
de biblioteca, arquivo, pesquisa e paleografia, através de contrato temporário,
com a garantia de certificação de sua passagem pelo setor. Hoje a entidade
possui cinco funcionários, dois deles na
biblioteca e três no setor de pesquisa.
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Relatório da Junta de Direção da
Associação Commercial de Maceió. Apresentado à Assembleia Geral em 22 de Julho
de 1868.
(Grafia conforme consta no documento)
[...]
Situacção Commercial
[...] a prolongação de guerra [...] com a Republica do
Paraguay [...] tem concorrido para a paralização do commercio em geral, e esta
Provincia tem-se rescentido, como é natural [...]. A baixa do cambio nas praças
do Rio de Janeiro e Pernambuco com quem temos estreitos relações commerciais,
tem feito e continua a fazer grande mal ao commercio pelo panico e paralização
que d’ahi tem originado: não tem porem havido fallencia.
Agricultura
Apesar da Falta de braços escravos de que a Agricultura há
muito rescente, e [...] de braços livres que tem sido tirados para a guerra, é
vos lisongeiro dizer-vos que a produção agricola da provincia não tem
diminuido, principalmente garanto os dois ramos da cultura mais importantes que
temos – algudao e assucar – [...].
Algudão 34
A entrada [...] foi superior a dos annos anteriores.
[...] Este genero continua a merecer boa
reputação nos mercados extrangeiros depois da instalação da Inspeção
Commercial, porque pelas ultimas cotações tem elle estado superior em preços ao
da Bahia, sendo digno de louvar o empregado do commercio, que tem sabido
corresponder a confiança n’elle depositada.
[...]
Estabelecimento
de Credito
O único que existe é a Caixa Commercial o qual tem limitado
suas tranzações, dando todavia a um accionista o devidendo 6% por semestre. Sua acções porem sem motivo
plausivel estao com desconto de 10 a 15% .
Companhia
União Mercantil
Esta companhia
[...] axa-se bem montada e trabalha
regularmente. consome annualmente cerca de 2:530
arrobas de algudão, produzindo pouco mais ou menos 7024 pessas com 175:581 varas de panno de
diversas qualidades apropriado principalmente para roupa de escravos, e para
saccas de assucar. É para extranhar que o panno desta fabri- ca não tenha muito
consumo nesta Provincia, sendo quase toda exportada para Pernambuco onde tem
prompta extracção, sendo até preferido por sua qualidade as de algumas outras
fa bricas do paiz, que para hali é exportado. Esta companhia não tem ainda dado
devidendo a nois accionistas porque tem sido seos lucros empregado em obras e
machinas, verão porque suas acçoes soffrem desconto nesta praça.
Via Ferrea e
Navegação entre Maceió e o Pilar, e Porto de Desembarque
A facilidade das vias de communicação
e transportes é inconstetavelmente um grande elemento do progresso para a vida
commercial. É por isso que nos
congratulamos em vos annunciar que o grito da locomotiva já se faz ouvir nesta
cidade, e que dentro em poucos dias teremos o (?) do vapor a espancar a velha
rotina de navegação da Lagoa Manguaba. A companhia Bahiana de Navegação a Vapor
com quem o Governo tinha contratado a navegação da Lagoa Manguaba e uma via
Ferrea urbana, q ligasse o porto de Jaraguá a esta cidade, e ao Trapiche da
Barra, já realizou parte do seo contracto abrindo ao tranzito publico a secção
da via ferrea de Jaraguá e Maceió, e e dentro e pouco o fará o Trapiche da
Barra. O vapor que tem de sulgar as aguas d’aquella Lagoa brevidamente sahirá
do estalleiro e principiará a funcionar: é questão de dias. Enquanto a Ponte de
Desembarque em Jaraguá ainda não tem principio, tendo aquella Companhia obtido
um praso para reliazar este grande melhoramento.
[...]
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