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CAVALCANTE, Anyelle. CRIME PASSIONAL. Mulher é suspeita de matar
ex-monitor da UIM por ciúmes. CRIME TERIA OCORRIDO NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA; ACUSADA
ESTÁ FORAGIDA. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 01 out. 2011, p. 12.
O
ciúme teria motivado um crime que chocou os moradores do Condomínio Teobaldo
Barbosa, no bairro do tabuleiro. Na noite de quinta-feira, por volta das 22h, a
polícia chegou ao condomínio depois que a Delegacia de Homicídios recebeu um
suposto telefonema de Márcia Maria de Oliveira Castro, confessando a autoria
do assassinato de seu próprio marido, о vigilante e
ex-monitor da Unidade de Internação Masculina (UIM), Sérgio Amaro da Silva. 34 anos.
De
acordo com о
delegado Dalmo Lima Lopes, que estava de plantão na Central de Polícia, um
policial teria recebido о chamado e
avisado à Central. "O Copom havia
recebido uma ligação da mulher (Márcia) na terça-feira, 20, mas não checou a informação. Quando achamos о
cadáver, vimos que о согро já estava em
decomposição", informou.
O
irmão da vítima, Gerônimo Gomes, revelou que о
vigilante não mantinha contato com a família desde a última terça-feira.
"Estranhamos a ausência dele, assim como as pessoas que trabalhavam com
ele. Meu irmão sempre foi presente na família. Por isso, acreditamos que о
crime aconteceu na terça-feira mesmo", explicou.
Sobre о
relacionamento de Sérgio e Márcia, Gerônimo esclareceu que os dois conviviam ha
12 anos e tinham uma relação tumultuada.
"Ela era bastante violenta e possessiva; já ameaçou ele de morte muitas
vezes. Nós dizíamos para ele acabar com a relação", reforçou о
irmão da vítima, afirmando que Sérgio tinha uma filha de um casamento anterior.
Apesar
de ter confessado о
assassinato do marido, Márcia teria desaparecido depois de deixar a chave do
apartamento na portaria do prédio. О согро de Sérgio foi
enterrado ontem à tarde no cemitério São José.
JÚNIOR, Carlos Alberto. Aposentada é
encontrada morta e com marcas de violência sexual. Maria Gomes, de 76 anos,
morava sozinha em Palmeira dos Índios. O JORNAL. Maceió, o4 out. 2011, p. 10.
SUCURSAL – Até o final da tarde de ontem, a Polícia Civil em
Palmeira dos Índios, continuava sem informações sobre quem invadiu, na
madrugada de domingo, a casa da aposentada Maria Gomes da Silva, de 76 anos, no
sítio Gavião de Baixa zona rural da cidade. A idosa foi encontrada morta, em
seu quarto, na manhã do mesmo dia, com sinais de violência sexual.
O corpo da vítima, que morava
sozinha, foi descoberto por uma irmã que tinha uma cópia da chave da
residência. A aposentada teria sido
encontrada com sangramento na boca e nas
partes íntimas. A polícia suspeita que,
antes de ser morta, ela tenha sido agredida sexualmente . O invasor teria entrado na casa pelo telhado,
pois uma abertura foi vista entre as telha do cômodo.
Agentes da Polícia Civil disseram
que o corpo da idosa estava com vários hematomas em diversas partes, o que
evidenciou a violência e o abuso sexual. "O pescoço dela estava com marcas
de estrangulamento e muito roxo. Ela estava machucada e ainda sangrando na boca
e entre as pernas", informou a agente Quitéria Wanderley.
O Centro de Operações Policiais Miltares
do 10º Batalhão de Palmeira dos Índios informou que nada foi levado pelo
desconhecido. O caso será investigado por agentes da 5º Delegacia Regional da
cidade. Um dos questionamentos a ser desvendado pela equipo do delegado Silvio
Costa de Lima é a real motivação do crime, já que não houve roubo. O corpo da
idosa foi levado para o Instituto Médico Legal Doutor Edvaldo Castro Alves, em
Arapiraca, onde foi feito um exame ainda na manhã de ontem. "Somente após a liberação do laudo
cadavérico é que poderemos provar que houve de fato. a violência
sexual", explicou um dos agentes
plantonistas da Delegacia de Quebrangulo.
Na manhã de ontem, a equipe
plantonista recebeu uma denúncia de moradores do bairro de que uma camisa com
prováveis manchas de sangue foi
encontrada próximo ao local do crime. "Ainda não podemos confirmar se a
camisa pertence ao assassino. Por isso encaminharemos para perícia técnica.
Temos uma linha de investigação, mas ainda não podemos revelar muita
coisa", disse um agente da Delegacia de Palmeira dos Índios.
OUTRA VÍTIMA - Também na manhã de
domingo outra mulher foi assassinada com requintes de crueldade, no interior de
Alagoas. O corpo da doméstica Maria Cícera da Silva, de idade não revelada, foi
encontrado com marcas de estupro, com um dos braços e o pescoço retorcidos.
Informações do relatório do
Grupamento de Polícia Militar (GPM), indicam que a barbárie ocorreu em uma
fabrica de material de construção,
próximo à rua Nadja Silva Porto, e também da casada vítima. "A
polícia foi acionada e lá se deparou com a mulher morta. Realmente no relatório
afirma que ela foi brutalmente
assassinada e tinha marcas de
estupro", afirmou o cabo PM Vitorino.
BASTOS,
Patrícia. VIOLÊNCIA. Jovem é morta a tiros em Girau do Ponciano. MÁRCIA MARTINS, 19, ESTAVA DESTALANDO FOLHAS DE FUMO QUANDO
FOI SURPREENDIDA PELOS DISPAROS; POLÍCIA SUSPEITA DE CRIME PASSIONAL. GAZETA DE
ALAGOAS. Maceió, 07 out. 2011, p. 16
Arapiraca -
A polícia de Girau do Ponciano suspeita que о assassinato da jovem Márcia Dantas Martins, 19, foi crime passional. A vítima foi
executada com vários tiros no final da tarde da última quarta-feira no sítio
Serrinha 2, localizado na zona rural do
município.
Conforme informações colhidas pela Polícia Militar,
Márcia Dantas estava destalando fumo em um galpão ao lado da casa dos avós
quando foi surpreendida por dois homens armados, que deflagraram vários tiros
de revólver calibre 38, que atingiram
principalmente a cabeça da jovem, que morreu antes de receber qualquer tipo de
socorro.
Moradores da região chegaram a ver dois homens
usando capacete, fugindo em uma motocicleta de cor escura, após os tiros serem
ouvidos. Uma guarnição da PM fez rondas na região, na tentativa de identificar
os assassinos a partir da descrição feita por populares, mas não obteve êxito. O corpo da vítima foi encaminhado para о Instituto Médico Legal de Arapiraca e
liberado para sepultamento na manhã de ontem.
Segundo policiais civis de Girau, os primeiros
levantamentos sobre о
caso apontam que a jovem foi vítima de crime passional. Ela estava separada
do companheiro recentemente e ele teria feito ameaças. "O ex-companheiro teria dito que se eles não voltassem, ela não
viveria com mais ninguém", afirmou um policial civil.
A polícia esteve, na manhã de ontem, no endereço do
suspeito - cujo nome não foi revelado para não prejudicar as investigações -
mas ele não foi encontrado. Apenas a partir da próxima semana é que о depoimento de testemunhas e familiares
deverá ser ouvido.
INHAPI
No município de Inhapi, outro crime com características
passionais está sendo investigado pela polícia. Por volta das 19h de quarta,
José do Carmo da Silva, 20, foi atingido рог
três tiros. O jovem foi socorrido
рог
uma ambulância e recebeu os primeiros socorros na Unidade de Saúde de Mata Grande,
antes de ser transferido para о
Hospital Clodolfo Rodrigues, no município de Santana do Ipanema.
Segundo a PM de Inhapi, о suspeito de atirar contra a vítima e
identificado como Josivaldo Alves de Oliveira, morador do povoado Promissão,
que teria sido motivado por ciúmes. O acusado viu a namorada conversando José
do Carmo e eles tiveram uma discussão, antes de Josivaldo sacar a arma e atirar
na vítima. A polícia foi ao encalço do acusado, mas ele já havia fugido da
cidade. O estado de saúde de José do Carmo era considerado grave.
AMARAl, Flávia. Mais de 16 mil mulheres foram violentadas em Alagoas. Saldo
do período entre 2008 e 2010 foi apresentado ontem pelo governo. Tribuna
Independente, Maceió, 07 out. 2011, p. 12.
Foram 16.321 registros de
violência contra a mulher em Alagoas entre os anos de 2008 e 2010. O número
pode parecer alto, mas quem lida diariamente com a temática afirma que o índice
não reproduz nem de longe a realidade na Capital e no interior do Estado.
"Muitas mulheres ainda não
sabem sequer onde podem denunciar agressões e isso no interior do Estado é
ainda pior”, ressaltou a secretária da Mulher, da Cidadania e dos Direitos
Humanos, Kátia Born, durante encontro, ontem, no Maceió Mar Hotel.
O evento reuniu um "pacote”
de medidas que serão apresentadas na III Conferência Estadual de Politicas para
as Mulheres, no próximo dia 10, no Centro de Cultura e de Exposições Ruth
Cardoso.
No total, 75% dos municípios alagoanos foram visitados
para que as mulheres apontassem suas
necessidades quanto à implementação de políticas públicas. Entre as
propostas comuns às regiões estão: estruturação de delegacias regionais
especializadas, creches e qualificação para as mulheres que trabalham na zona rural.
Além dos pontos de discussão, a
secretária destacou a ansiedade feminina durante os encontros. "Elas
trabalham, cuidam dos filhos, da família e querem ser respeitadas. Esse é o
objetivo de todo este debate", assegurou. Para a secretária, "a
mulher não pode continuar apanhando" e toda essa mobilização será não só
de propostas, mas de execução. "Daqui vão sair muitas ideias que chegarão
às mãos da presidenta Dilma e medidas serão
adotadas", afirmou.
A defesa de um Conselholho para tratar do tema em cada
município também deve ter feita durante a conferência. Eles funcionariam como
pontos de apoio e informação para as mulheres vitimas de violência.
Ainda
de acordo com dados divulgados no encontro, de 2008 a 2010 foram 322
ocorrências envolvendo homicídios contra
a mulher.
IMPRENSA
Durante o evento, Kátia Born
ressaltou a importância de a imprensa ser um canal entre a mulher e a
assistência especializada, principalmente no interior. "Muitas delas ainda
nao sabem onde buscar apoio e as rádios, por exemplo, podem ser uma ponte para
informar essas mulheres", sugeriu.
O saldo das conferências
municipais e estaduais serão subsídios para debate mais amplo, na Conferência Nacional, de 12 a 14 de dezembro.
CARVALHO, Severino. ЕМ DELEGACIA. Mulher é presa ao esconder droga.
TABLETES DE MACONHA ESTAVAM DENTRO DE TUBO DE COLA; ACUSADA FOI FLAGRADA NA
REVISTA. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 07 out. 2011, p.17.
Maragogi -
Simoneide de Barros Santos, 18 anos, e
José Cícero Lopes da Silva, о "Zé do Lixão",
foram presos e autuados роr tráfico de
entorpecentes pelo delegado de Maragogi, José Carlos Sales. Segundo a Polícia
Civil, ela tentou ingressar na carceragem da Delegacia Regional, em Matriz do
Camaragibe, na região Norte do Estado, com cinco tabletes de maconha contidos
dentro de um
tubo de cola. A droga (94 gramas) seria
entregue ao detento José Adriano da Silva, preso acusado de matar Ezequiel da
Silva Gomes, crime ocorrido na Favela do Risca Faca, em Maragogi, em julho
passado.
"A
cola seria para ser utilizada na confecção de origami, peças artesanais feitas
de papel pelos presos da regional, mas os agentes de plantão detectaram a droga
e a prenderam", contou о escrivão de
Polícia Civil da delegacia de Maragogi, José Enilson Júnior. Segundo ele,
Simoneide ficou presa já na delegacia de Matriz, logo após os agentes
detectarem a droga durante a revista.
Já
Zé do Lixão foi detido em Maragogi, após Simoneide confessar que este lhe
pagara R$ 40 para que levasse a droga até
о
amigo, José Adriano, preso na carceragem da Delegacia Regional, e mais R$ 16 para a passagem do transporte alternativo
de Maragogi a Matriz do Camaragibe. Zé do Lixão foi levado ontem ao Instituto
Médico Legal (IML) Estácio de Lima, em Maceió, onde passou por exame de corpo
de delito. Em seguida, о acusado foi
levado a Delegacia Regional, onde ficou detido.
De
acordo com Enilson Júnior, tanto Zé do Lixão como José Adriano, que receberia
a droga, seriam traficantes subordinados ao "chefe" José Maciel da
Silva, conhecido como "Veio", também recolhido a carceragem da Delegacia
Regional. "Os dois são distribuidores do Veio", afirmou о policial.
BATISTA, Flávia. VIOLÊNCIA. Mais de 100 mulheres assassinadas em 2010. O JORNAL. Maceió, 11 out. 2011, p. 10
A necessidade de
planejar ações de combate à violência contra a
mulher alagoana foi um dos temas discutidos ontem, durante a terceira
Conferência Estadual de Políticas para Mulheres, que reuniu centenas de
representantes dos 102 municípios do
Estado para traçar metas e estratégias.
Alagoas ainda é um
Estado onde a violência doméstica é encarada como um forte traço cultural,
segundo avaliou Solango Viégas, superintendente de Políticas para Mulheres, da
Secretaria da Mulher. "Durante as conferências regionais que aconteceram
desde agosto, pudemos perceber que muitas mulheres são vítimas da violência e
poucas assumem que ela é cometida pelos maridos e companheiros. Estas
mulheres se calam por muitos motivos e um deles é a vergonha", explicou a
superintendente.
Segundo dados
oficiais do estado de Alagoas, em 2010 quase 6 mil casos de violência contra a mulher foram
registrados em Alagoas. Destes, 123 se
transformaram em homicídios. O dado pode, ainda, ser maior, já que segundo
Solange Viégas, em muitas localidades do Estado, inclusive na capital, o
sub-registro é uma realidade que atrapalha as estatísticas. "Alagoas só
tem três delegadas especializadas em crimes contra a mulher. Duas em Maceió e
uma em Arapiraca. E isso pode interferir nas queixas, nas denúncias",
afirmou.
Estatisticamente,
as mulheres têm se tornado vítimas mais frequentes da violência em Alagoas. Em 2008, 86 homicídios foram registrados; em 2009 foram 113
e, no ano passado 123. Setenta por cento
destes casos se referem a crimes cometidos dentro de casa, pelos maridos. Os
outros 30% estão relacionados ao tráfico
de drogas e outras ações criminosas às quais elas estão ligadas.
A ideia de que a
violência contra mulher é uma questão maior do que simplesmente combater às
agressões sofridas pelas mãos dos companheiros está fortalecendo a necessidade
de capacitar 716 profissionais para
formar a Rede de Atendimento da Mulher Vítima de Violência. A partir da
formatação da equipe que inclui profissionais que atuam em delegacias, hospitais,
órgãos do Estado e dos municípios, novas estratégias serão postas em prática.
A partir desta rede, a mulher receberá orientação e, em casos de violência,
receberá o atendimento correto e será encaminhada para o lugar que dará o
tratamento correto".
SALSA, Davi. Laudo diz que sargento tem sanidade mental. Resultado fez juiz
citar acusado de incendiar casa onde dormiam mulhe e enteada. Tribuna
Independente. Maceió, 11 out. 2011, p. 11.
Acusado de ter planelado e
provocado o incêndio que matou a esposa, a professora Claudenice Oliveira
Pimentel, no dia três de agosto deste ano, o sargento da Polícia Militar, José
Cabral do Nascimento, foi submetido, na manhã de ontem, a uma avaliação
psicológica.
O exame foi determinado pelo juiz
da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, Anderson Santos. De acordo com o magistrado,
o laudo aponta plena sanidade mental do acusado. O militar chegou a ir para
audiência, onde seria ouvido, mas demonstrou estar com problemas de ordem
psicológica.
Logo após o resultado do laudo,
ontem, no final do dia, José Cabral foi citado pelo juiz e a defesa dele tem 10
dias para apresentar contra-argumentação.
EXAME
Ontem de manhã, o militar foi,
sob escolta policial, e dentro de uma ambulância, até o Centro de Apoio Psicossocial
de Arapiraca (Caps), localizado a poucos metros do Fórum de Arapiraca.
O sargento foi avaliado pela
psiquiatra Neide Vital em exame que durou mais de uma hora. José Cabral do
Nascimento estava acompanhado de dois irmãos e do advogado Raimundo Palmeira.
Depois de ser avaliado pela
médica, Cabral foi recolocado na ambulância e retornou ao Fórum de Arapiraca.
O laudo médico foi aguardado com
expectativa pela defesa e pela policia. Há cerca de duas semanas, o delegado
Robério de Lima Ataíde decretou a prisão temporária do sargento, que na época
em que ocorreu o incêndio ainda era cabo da Polícia Militar.
De acordo com as investigações do
delegado, que chegou a ouvir o depoimento da jovem Keroly de Oliveira Pimentel,
15, filha da professora Claudenice Pimentel e enteada do acusado, existem
fortes indícios da participação dele no incêndio que provocou a morte da
professora e graves queimaduras na adolescente. José Cabral também sofreu
queimaduras pelo corpo e passou vários dias internado em um hospital.
Após a alta médica, a Justiça
acolheu o pedido do delegado e decretou a prisão temporária do sargento, que encontra-se detido no Quartel Geral da
Polícia Militar, em Maceió.
Por conta das queimaduras, que,
segundo o advogado Raimundo Palmeira, ainda não cicatrizaram por completo, o
estado de saúde do sargento é preocupante.
Palmeira afirma que as condições
estruturais e de higiene do Quartel da PM não favorecem à recuperação de seu
cliente e, por isso, ele vai pedir a transferência de Cabral para um hospital.
BLEINE, Oliveira. MARECHAL DEODORO. Manicure é morta a tiros na porta
de casa. MARTA
SEMEÃO FERREIRA, 44, PASSEAVA СОМ О CACHORRO QUANDO FOI BALEADA; EX-MARIDO TERIA FEITO
AMEAÇAS À VÍTIMA E SERÁ INVESTIGADO. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 13 out. 2011,
p. 16
Em estado de
choque, os familiares da manicure Marta Semeão Ferreira, de 44 anos, não sabem a quem atribuir seu brutal
assassinato. Ela foi morta a tiros, na noite de terça-feira (11), enquanto passeava com о cachorro
de estimação na frente da casa onde morava, em um sítio no povoado Campo
Grande, em Marechal Deodoro.
Os familiares
estavam, ontem de manhã, no Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima, em
Maceió, e mostraram revolta com о crime. "Além
da surpresa, estamos indignados com essa brutalidade. O que podemos fazer é pedir que a
polícia descubra quem fez isso", declarou, chorando, Talita Ferreira, de 39 anos, irmã da vítima.
Ao
lado de um dos filhos de Marta Semeão, de outros parentes e amigos, Talita
destacou as qualidades da irmã, "uma pessoa tranquila, educada, de quem
todos gostavam e admiravam a dedicação ao trabalho e a família". Em choque
diante da tragédia, о filho evitou
falar. Disse apenas que não tinha a quem apontar como responsável pelo
assassinato da mãe.
Policiais
da 5a Companhia Independente
da Polícia Militar, em Marechal Deodoro, fizeram os primeiros levantamentos. Não
há testemunhas, mas alguns vizinhos disseram à polícia terem visto um veículo
modelo Celta, cor prata, saindo do sítio onde Marta Semeão morava.
Uma vizinha contou a família que, após ouvir os disparos,
abriu a porta e viu a vítima no chão. "Me ajude!", teriam sido as últimas
palavras de Marta, que morreu no local.
Nos primeiros levantamentos, agentes da 5я
Cia. descobriram que о
ex-marido de Marta, cujo nome não foi revelado mas seria um pedreiro de nome
José, não aceitara a separação e fizera ameaças a ela. O casal estava separado há cerca de dois anos.
Também residindo em Marechal Deodoro, о ex-marido da vítima estaria
desaparecido. Até ontem, familiares não haviam conseguido falar com ele para
informar da morte da ex-mulher. O bar de sua propriedade e a casa onde mora
estavam fechados, e о telefone
celular desligado.
A investigação ainda não foi iniciada. O caso foi
registrado na Central de Polícia, em Maceió, devendo ser encaminhado para a
delegada de Marechal.
Naquele município, localizado a 30 quilômetros da
capital, a PM iniciou uma operação de combate a criminalidade ontem. Segundo о tenente Wenderson da 5ª Cia., о policiamento foi reforçado em vários
pontos da cidade e na região da Praia do Francês, um dos atrativos turísticos
do Estado.
"Em função do feriado (ontem), há um fluxo
intenso de veículos e pessoas,
рог
isso temos mais viaturas nas ruas", disse о oficial.
As seis viaturas da 5ª Companhia Independente ganharam о reforço de mais duas unidades do Comando
de Policiamento da Capital (CPC). Com isso, a PM inicia a Operação Verão.
ALVES, Thallysson. EM MACEIÓ Mulher é raptada no
Centro e estuprada. O JORNAL. Maceio. 18 out 2011, p.12.
Uma mulher, que não quis revelar sua identidade, foi raptada,
ontem, por dois homens nas proximidades da Igreja dos Martírios, no Centro, e
levada até um terreno situado no Tabuleiro do Martins, onde foi estuprada
dentro do próprio carro. Segundo a Polícia Civil, após o crime, os dois
desconhecidos abandonaram a vítima e fugiram. Existem também relatos de roubo
de objetos pertencentes à vítima; entretanto, a assessoria da mesma polícia não
soube confirmar.
De acordo com a
polícia, a vítima tem idade superior a 30
anos e estava caminhando até seu carro, estacionado em uma das ruas próximo à
igreja. No momento em que iria entrar no carro, os dois homens, ainda não
identificados, a bordaram e a obrigaram a entrar no carro.
No depoimento, a mulher descreveu o medo que sentiu
quando desconhecia seu destino. De acordo com a assessoria de comunicação da
Polícia Civil, os criminosos a levou até um terreno após o Presídio Baldomero
Cavalcanti, sentido Aeroporto Zumbi dos Palmares, e a estupraram. Após a violência,
os estupradores a abandonou dentro do próprio veículo e fugiram - a vítima não soube informar se partiram a pé
ou motorizados.
Questionada sobre a
possibilidade de a vítima também ter sido assaltada, a assessoria de
comunicação da Polícia Civil disse desconhecer a existência de mais esse
crime. Apenas informou que, após ser violentada, a mulher foi até a casa de
familiares e, em seguida, denunciou o caso ao delegado plantonista da Central
de Polícia, Vinícius Martins Ferrari.
Na Central de Polícia,
um Boletim de Ocorrência (BO) foi confeccionado. O caso será entregue à
delegada Paula Mercês, titular da Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher I
(DDM-I).
ROSA, Láyra Santa. IML. Mulher espancada espera 6h por exame. O JORNAL. Maceió,
18 out. 2011, p. 9
Os casos de violência doméstica não param de crescer em
Maceió. Na madrugada de ontem, foi a vez da dona de casa Cláudia Iracema Nunes
Martins, 36, ser agredida pelo marido,
identificado como Cláudio José dos Santos, 41.
Ele cortou o cabelo da esposa, bateu no rosto, rasgou as roupas dela e ainda
ameaçou matá-la. Com medo, ela saiu correndo enrolada com plásticos até a
Central de Polícia, no bairro do Prado, onde denunciou o marido agressor.
A violência
aconteceu na residência do casal, na Rua Almirante Barroso, no bairro do
Farol, após uma discussão. De acordo com o relato da vítima em depoimento à
polícia as agressões e ameaças eram constantes, porém por vergonha, a esposa
não tinha coragem de denunciar o marido.
Após o depoimento
da vítima, a delegada Maria Aparecida de Araújo determinou que as equipes da
22a Delegada de Polícia, fossem até a residência do acusado para
prendê-lo em flagrante. Cláudio José dos Santos foi autuado com base na Lei
Maria da Penha, por violência doméstica.
Só que o drama em
torno da agressão contra Cláudia Iracema não parou por aí. Ainda na madrugada,
após prestar queixa, ela foi conduzida por policiais do 22a DP para
o Instituto Médico Legal, onde deveria fazer exame de corpo e delito.
Ferida, após apanhar do marido, ela ficou seis horas esperando atendimento. O
fato é que a médica plantonista do dia não estava em seu local de
trabalho.
"Chegamos ao
IML por volta das três horas. A mulher, que foi vítima da violência, estava
muito abalada e precisava ser logo atendida. O problema é que a médica de
plantão da madrugada não estava. E pela manhã, quando o outro médico chegou,
ele disse que iria fazer primeiro as sete necropsias do final de semana, para
só depois atendê-la. Um desrespeito com os policiais que estavam de plantão e
com a vítima da violência", disse um dos policiais, que preferiu não se
identificar.
Na manhã de
segunda-feira, a equipe de O JORNAL esteve no IML e encontrou Cláudia Iracema
aguardando pelo exame. Muito abalada, ela preferiu não falar sobre as
agressões, mas confirmou a espera por atendimento desde a madrugada. "Sobre
a agressão já disso tudo na delegada. Mas estou esperando o médico já há muito
tempo", falou.
Essa não é a
primeira vez, que médicos do IML deixam o plantão na madrugada, reclamando da
falta de estrutura no órgão. Em agosto, um outro profissional passou a
responder a procedimento administrativo pelo mesmo motivo e sempre que isso
acontece, gera impasses com a Polícia Civil, que se diz prejudicada pela demora
na realização dos exames.
O diretor do IML,
Gérson Odilon até o final da manhã de ontem, ainda não tinha sido comunicado
pela falta da médica. "Não estava sabendo que isso voltou a acontecer. Não
fui comunicado sobre a falta. Vou averiguar a situação e vamos fazer um oficio,
para pericia Geral comunicando a situação, para que eles tomem os caminhamentos
necessários", informou.
DONA DE CASA É ESPANCADA PELO MARIDO. O JORNAL, Maceió, 29 out. 2011, p. 25.
A dona de casa Alexsandra Oliveira da Silva, 33, foi espancada pelo ex-companheiro, José
Aparecido França, 28, na noite da
quinta-feira (27), na porta de uma
lanchonete localizada no Residencial Mandacaru, no bairro Bom Sucesso, em
Arapiraca, no Agreste alagoano.
A vítima informou que está se separando do acusado, mas
ele não aceita o fim do relacionamento e sempre age com violência contra ela.
Alexsandra foi atacada quando subia em sua motocicleta para ir para casa.
"Ele tentou me derrubar e me bater, mas eu consegui
chegar em minha residência", declarou a vítima. Ao tentar entrar em casa,
Alexsandra da Silva foi atingida com socos e empurrões.
Os vizinhos da dona de casa chamaram a Polícia Militar
(PM), mas o acusado conseguiu escapar. O caso vai ser investigado pela polícia
civil.
CARVALHO, Severino. FLAGRANTE.
Acusados de violência são presos. ADELMO ALVES TERIA
AGREDIDO COMPANHEIRA E PAULO JOSÉ ESTUPRADO ENTEADA DE 15 ANOS. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 20 out. 2011, p. 15.
Maragogi - Adelmo
Alves da Silva, 24 anos, e José Paulo da
Silva, 46, foram transferidos ontem da
Delegacia de Polícia de Maragogi para a sede da Regional, em Matriz do
Camaragibe, onde ficarão presos à disposição do Poder Judiiciário. O primeiro
foi autuado em flagrante pelo delegado José Carlos Sales por crime de violência
doméstica e o segundo, por estupro da enteada de
15 anos de idade.
Segundo relatou o chefe de operações policiais, Ítalo Martins,
os abusos sexuais ocorriam desde quando a adolescente tinha 13 anos. O padrasto convivia com a mãe da vítima
há cerca de oito anos. "O último abuso aconteceu na madrugada de
terça-feira. Revoltada e chorando muito, a menina contou o caso à tia, que nos
procurou e efetuamos a prisão. Ele nega tudo", contou Martins.
De acordo com o policial, a prisão aconteceu no distrito
de Barra Grande, onde o casal reside. O acusado não esboçou reação.
A adolescente foi submetida ontem a exame de conjunção
carnal no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió e o padrasto a exame de corpo
de delito, antes de dar entrada na delegacia regional de Matriz.
Outro que passou por este mesmo exame foi Adelmo Alves.
Ele foi preso na Favela do Risca Faca, periferia de Maragogi após espancar a
companheira com quem convive há seis anos, a gari Enedina Maria da Silva, 30. Ela foi agredida a socos e pontapés.
Ainda com o braço na tipóia, prestou declarações ao delegado, oportunidade em
que confirmou as agressões.
"Ele já tinha batido em mim uma vez. Ontem
[terça-feira], ele saiu com as mulheres para um banho de bica e não me levou. Quando
fui reclamar, me bateu", disse, aos prantos, Enedina.
Adelmo Alves foi preso em um bar da favela e também não
reagiu à prisão. Foi denunciado pelos vizinhos que presenciaram as agressões e
acabou autuado por crime de violência doméstica com base na Lei Maria da
Penha.
BATISTA, Flávia.
OAB. Ação orienta sobre violência doméstica. O JORNAL. Maceió, 26 out. 2011,
p.10
Levar a
orientação para de combate à violência contra a mulher à praça pública pode ser о
primeiro passo para inibir os casos registrados em todo estado. Durante о
dia do hoje, a Comissão de Combate à Violência Doméstica da Ordem dos Advogados
do Brasil em Alagoas (OAB/AL) vai fazer uma ação de orientação e atendimento às
vítimas da violência doméstica.
A
ideia é
munir as mulheres de informação para que ela tenha consciência dos seus
direitos e a quem procurar quando for vitimada. "Hoje em dia a mulher já
tem mais noção dos seus direitos, do seu lugar na sociedade. Mas tanto em
Alagoas, quanto nos outros estados nordestinos, о
fato de о homem
ser о
grande provedor da família ainda deixa a mulher numa situação de dependência
econômica que incentiva episódios de violência", explicou Milena Patury,
presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB.
A
violência, segundo a explicação de Milena Patury, é uma questão sobretudo de
econômica e, por isso mesmo, uma das formas de combate a esta prática é a
qualificação da mulher e a inserção dela no mercado de trabalho. "Esta e
uma das ações que pensamos como estratégia de combate à violência
doméstica", afirmou Milena.
Hoje
a ação que tem como tema "Queremos ver você com outros olhos",
começará às 9h na Praça Monte Pio. Serão tiradas dúvidas sobre violência doméstiça,
quais são as modalidades deste tipo de crime e que medidas de proteção a Lei
Maria da Penha assegura para as vítimas.
A
comissão da ОAB/AL também
fará a distribuição de cartilhas educativas, que trazem informações dos locais
que a vítima de violência doméstica deve procurar para denunciar о
seu agressor.
ENTRELINHAS. DORMINDO СОМ ESTRANHO 1. O
JORNAL. Maceió, 26 out. 2011, p. 12
Policiais
militares do 3° BPM, sediado em
Arapiraca, se depararam com uma ocorrência no mínimo inusitada na noite de
segunda-feira, no Povoado Pé Leve Novo,
em Limoeiro de
Anadia. Populares acionaram a polícia dando conta que um homem - aparentemente embriagado - agredia a companheira, que esta grávida.
Chegando ao local, os militares foram informados pela vítima, Márcia Cícera
Barbosa de Araújo, de 18 anos, que não
houve agressão física, mas que seu companheiro havia agredido verbalmente com vários
palavrões durante uma discussão.
DORMINDO СОМ ESTRANHO 2
A jovem afirmou, ainda, que vive com о
companheiro há mais de um ano, mas о conhece apenas
como "Galo Cego". A vítima foi orientada pelos policiais a procurar a
Delegacia das Mulheres caso decidisse prestar queixa posteriormente. Já о
acusado não foi encontrado na residência do casal pela guarnição policial.
FERRO, Iracema. Suspeita de liderar tráfico de drogas na Levada é
assassinada. Com medo de represálias, moradores evitam falar sobre o crime. O
JORNAL. Maceió, 29 out. 2011, p. 10.
Conhecida como a Rainha do Tráfico
da Leevada e apelidada de Madonna, a ex-reeducanda Silvânia Mendes da Graça
Rodrigues, de 43 anos, foi morta na noite da última quinta-feira, com seis
tiros, na Rua 15 de Março, nas imediações do Mercado da Produção, Levada.
As informações iniciais são de
que Madonna estava em casa com um de seus oito filhos quando cinco homens
armado e encapuzados chegaram ao local num carro de cor escura, cujos modelo e
placa não foram anotados. Três deles invadiram imóvel, efetuaram os disparos
contra ela e fugiram em seguida. Toda a ação não teria durado mais de cinco
minutos. De acordo com a Polícia, o filho da traficante não teria percebido o
crime, já que havia acabado de consumir entorpecentes c estava tão drogado que
não se deu conta do que acontecia em sua casa.
Os acusados do crime ainda não
foram identificados pela Polícia. Na Levada, a "lei do silêncio"
impera. Os moradores temem sofrer represálias ou pagar com a própria vida as
informações dadas à Policia e, por isso, preferem se omitir.
Segundo o Instituto de
Criminalística, os tiros atingiram a cabeça, pescoço e braços da vítima. Ela
não teve chance de ser socorrida c morreu no local do atentado. Ela era
considerada uma mulher perigosa e vingativa.
Além do tráfico de entorpecentes,
Madonna era acusada de assaltos e homicídios. Ela passou cerca de um ano na
Penitenciária Feminina Santa Luzia, após ser presa por determinação dos juízes
da 17ª Vara Criminal da Capital, em 2010, por formação de quadrilha e tráfico
de entorpecentes. Madonna foi presa no dia 30 de abril do ano passado após os
magistrados expedirem mandados de prisão contra ela, uma irmã de Madonna, além
de criminosos identificados apenas como Washington, Nito, Ferrugem e Leu. Os
mandados de prisão haviam sido solicitados pelos promotores do Grupo Especial
de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).
Quando foi presa, Silvânia estava
na companhia de um adolescente e foi flagrada com cerca de 30 pedrinhas de
crack, cinco munições do calibre 38 e R$ 461 em cédulas de R$50, RS 20, R$10,
R$5, R$2 e moedas.
De acordo com a investigação do
Ministério Público, Madonna liderava as atividades ligadas ao tráfico de
drogas, especialmente no seu auxílio material e logístico.
O caso está sendo investigado
pela equipe do delegado Alcides Andrade. A principal linha de investigação adota pela Polícia é de que
assassinato esteja ligado à disputa pelo comando do tráfico na região da
Levada. "Madonna tinha saído da prisão e estava retomando sua atividade
criminosa", disse um agente da Polícia Civil, que pediu para não ser
identificado.
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