quinta-feira, 8 de março de 2012

[clliping: menor] Material divulgado na imprensa de Maceió, sobre violência contra menor, outubro de 2011


 Matrial divulgado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Direito, Sociedade e Violência
CESMAC - Centro Universitário

JÚNIOR, Carlos Alberto. ARAPIRACA. Menor é vítima de tentativa de estupro. O JORNAL. Maceió. 12 out. 2011, p. 12.

ARAPIRACA - No iní­cio da noite da última segunda-feira (10) o agricul­tor José Adilson Ferreira Vital, de 26 anos, foi preso sob acusação de tentativa de estupro da menor Y. M. V., de apenas 11 anos de idade. O acusado já havia estuprado a menina no último dia três num matagal próximo à re­sidência da família, na co­munidade Vila Bananeira, Zona Rural de Arapiraca, mas o crime não havia sido denunciado pela vítima por medo.
Segundo as testemunhas, colegas de escola da menor, o agricultor apareceu quan­do o grupo voltava das aulas no final da tarde. Ele abor­dou Y.M. e a puxou para um matagal, mesmo sob protes­tos dos menores, os quais, em seguida, comunicaram o fato à mãe da vítima, a dona de casa Quitéria Rodrigues dos Santos, de 33 anos. Ela chegou ao local na companhia de vizinhos e fla­grou a tentativa de estupro vendo o acusado ainda sem roupas.
Ela acionou uma guarni­ção do 3a Batalhão de Polícia Militar (BPM) que chegou ao local por volta das 19h40. Após rondas pela localida­de, o estuprador foi preso, em estado elevado de em­briaguez, segundo informou um agente do 55° Distrito. Levado para a Central de Polícia de Arapiraca, José Adilson negou, em depoi­mento, ter abusado da menor. "Ele chegou a se comprometer a realizar exame para provar sua ino­cência", disse o agente.
Já Quitéria Rodrigues rel­atou que, após o estupro no último dia três, a menor mudou de comportamento negando ao ponto de querer se matar. "A mãe disse que percebeu o sangramento nos órgãos genitais, mas pensou que a menina havia menstruado. Mesmo assim, não conversou com a filha sobre essa impressão", disse agente policial.
Na manhã de ontem, a menor foi até o Instituto Médico Legal (IML) para  fazer o exame de conjun­ção carnal, cujo resultado deverá ser liberado até o final deste mês, segundo informou o agente policial.
O acusado foi levado para a Casa de Custódia, onde ficará aguardando posicionamento da Justiça. O caso vai ser investigado pela delegacia da mulher.



BASTOS, Patrícia. PIRANHAS. Preso é encontrado morto em delegada. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 19 out. 2011, p. 15.

Arapiraca - A polícia de Piranhas está investigando a morte do preso José Ro­naldo da Silva, 47, que es­tava no xadrez da delega­cia desde o fim de março, preso sob a acusação de ter abusado sexualmente de três enteadas.
José Ronaldo foi encon­trado morto na manhã da última segunda-feira, mas o caso só foi noticiado on­tem. Segundo o policial civil de Delmiro Gouveia Paulo Eugênio, que cum­pria plantão na delegacia de Batalha, José Ronaldo demonstrava estar muito preocupado porque seria transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió. "Ele foi sentencia­do recentemente para cum­prir 22 anos de prisão, por estupro de incapaz e pos­se ilegal de arma. Mas ele jurava que nunca tinha fei­to nada contra as enteadas, dizia que tudo não passa­va de uma armação da ex-mulher para ficar com o sítio que ele tinha. Algumas semanas atrás, o advoga­do dele esteve na delegacia e disse que ele seria trans­ferido para o Baldomero", contou o policial.
Na manhã de segunda-feira, a primeira pessoa a perceber que José Ronaldo estava morto foi o compa­nheiro de cela dele, Car­los Fernando, que chamou os policiais. O preso dis­se que havia ido dormir mais cedo, na noite ante­rior, e que não havia per­cebido qualquer comporta­mento estranho do colega.
"Conforme os peritos, ele tomou vários compri­midos antidepressivos e te­ve uma overdose, que pro­vocou uma parada car­díaca. Mesmo assim, foi aberto um inquérito poli­cial para investigar o ca­so", informou o policial Paulo Eugênio.


BERTO, Alana. Menina de apenas 12 anos é estuprada dentro do CEPA. Ex-presidiário, identificado como ‘Quequeu’, teria levado garota ao local a pé e sob a mira de uma arma de fogo. Tribuna Independente. Maceió, 29 out. 2011, p. 12.

Um estupro ocorrido por volta de meio dia de ontem, deixou os moradores do bairro do Bom Parto indignados. Uma menina de 12 anos estava próximo a sua residência, localizada nas imediações da Igreja Católica do bairro, quando foi levada a pé até o local, no bairro do Farol, por um homem que ela afirmou conhecer de vista. Em todo o caminho ela estava sob a mira de uma arma, e foi estuprada dentro do complexo educarional.
Após o crime, os pais da menina foram prestar queixa na Central de Polícia, mas o Boletim de Ocorrência não foi relizado em consequência de o sistema da Polícia Civil estar fora do ar. O Conselho Tutelar foi acionado imediatamente e o conselheiro Rafael Maximiliano passou a tarde e o início da noite prestando assistência à vítima e aos familiares.
A menina foi levada ao IML para fazer o exame de corpo de delito, em que foi confirmado o ato de estupro. Em seguida, ela foi encaminhada para a Maternidade-Escola Santa Mônica, para ser submetida a uma série de exames e para tomar medicamentos com a finalidade de evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
A garota afirmou conhecer de vista o criminoso e ainda disse que ele informou conhecer todos de sua família. Ela não soube informar seu nome, apenas disse que ele tinha a pele morena clara.
O conselheiro tutelar conseguiu identificar o homem pelo apelido de 'Quequeu'. Ele teria uma cicatriz no lado direito do rosto e é ex-presidiário. O caso será investigado pela delegada Bárbara Arraes, titular da Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente.
Com o feriado do Dia dos Servidores Públicos, o complexo escolar estava deserto e sem policiamento. Após vários crimes no local, nos dias de aula, quem frequenta o Cepa conta com a proteção do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc).
De acordo com o tenente Hugo Almeida, do BPEsc, nos dias de aula seis policiais ficam no posto fixo do CEPA e dois policiais fazem rondas de moto no local, mas nos feriados e finais de semana ficam apenas dois policiais no posto fixo. "A preocupação maior é quando tem aula, para proteger as escolas e os alunos”, afirmou o tenente Hugo.


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