terça-feira, 23 de outubro de 2012

[Violência contra gay] MACENA, Lelo. HOMOFOBIA. Policial teria deflagrado vários tiros contra as vítimas. Casal gay sofre atentado

MACENA, Lelo. HOMOFOBIA. Policial teria deflagrado vários tiros contra as vítimas. Casal gay sofre atentado. GAZETA DE ALAGOAS. Maceió, 17 out. 2012, p. 15.

Integrantes do Movimento Basta de Homofobia se reúnem logo mais, às 9h30, com о delegado-geral da Polícia Civil (PC), Paulo Cerqueira. Eles vão cobrar celeridade nas in­vestigaçõs sobre о atenta­do do qual foram vítimas Carlos Eduardo Ferreira Mendes, conhecido como "Larissa Voguel", de 19 anos, e о namorado dele, Alisson Rotandaro, 20 anos. Após uma discussão em um posto de combustíveis, na Ponta Grossa, eles foram seguidos por dois homens em uma moto, que dispararam cerca de dez tiros contra о casal. Carlos Eduardo foi atingido na mão, perna e glúteo, mas passa bem. Alis­son conseguiu se livrar de um tiro que atingiria sua cabeça.
O autor do disparo seria um policial militar lotado no BPTran e que faz "bico" como segurança do posto onde ocorreu a dis­cussão. Ele foi reconhecido pelas vítimas. O caso está sendo investigado pelo 3° Distrito Policial.
"Nós queremos mais agilidade nas investigações não só deste caso específico, mas de todos os outro casos que têm como vítimas homossexuais", disse о coordenador do Movimento Basta de Homofobia, Dino Alves.
Segundo ele, na última segunda-feira, Carlos Edu­ardo e Alisson estiveram da Corregedoria da Polícia Militar, onde fizeram о reconhecimento do policial, por meio de imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis. "Foi aberta uma sindicância para apurar a denúncia contra este policial", afirmou Dino Alves.
A assessoria de comunicação da PM não confirmou a informação e disse que aguarda as investigações da Polícia Civil para só então instaurar a sindicância.
Os integrantes do Movi­mento Basta de Homofobia também estiveram na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), na últi­ma segunda-feira, onde foram recebidos pelo tenente Delgado. "Na ocasião, nós cobramos a instalação do grupo de trabalho Segurança Pública LGBT, que teria a função de monitorar esses casos de violência contra ho­mossexuais e cobrar investigação", disse Dino Alves.
Segundo ele, о movimento vai reivindicar proteção policial para Carlos Eduardo, Alisson Rotanda­ro e para os familiares dos dois.

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